quarta-feira, junho 26

All-Shiitake Burger


A foto tá com qualidade ruim porque tirei pelo computador já que estou sem câmera no momento...

Essa criação me deixou orgulhosa! Resolvi fazer um hamburgão hoje e recomendo por demais. Se você  não se queimar com o óleo quente durante a feitura (rolou comigo e tou aqui digitando com o lado da minha mão ardendo...) tu vai curtir cada pedaço do processo de fazer essa parada, nham!

Ingredientes

Hamburguer
-200g shiitake fresco cortados bem pequeninos
-1 xícara de aveia em flocos
-1 colher de sopa de linhaça
-1/4 cebola roxa cortada em pedaços pequeninos
-Pimenta do reino a gosto
-Sal a gosto
-Fio de óleo

Montagem
-Pão de hamburguer com gergelim
-Uma fatia de vegarela (ou comprar aqui)
-Ketchup
-1 folha de alface
-Rodelas de tomate
-Rodelas de picles

Modo de preparo:

Deixar a linhaça hidratando em duas colheres de sopa de água; Reservar. Colocar o shiitake, a cebola, o sal e a pimenta do reino numa panela em fogo médio com um fio de óleo. Deixar saltear por 10 minutos, mexendo de vez em quando. Quando esfriar, misturar com a aveia e a linhaça hidratada até ficar consistente; formar o hambúrguer. Colocar o hambúrguer no grill (de preferência), ou fritar numa frigideira (mas no óleo quente a chance do hamburguer não ficar firme é maior..) até ele ficar mais colorido e aparentar uma leve crocância nas bordas.
Para montar o sanduíche, coloque sobre uma metade do pão o hambúrguer, a vegarela, o ketchup, o alface, o tomate e o picles e feche essa belezura.

Tchadam hamburgão vegano pra matar a fome. (:

domingo, junho 9

Ceviche mágico


Cheguei ontem em Brasília e quando vim pra minha casa aqui, minha mãe tinha comprado cogumelos frescos para tentarmos algo na cozinha. Cogumelos frescos são sempre especiais né, eu sou perdidamente apaixonada por eles. Resolvemos tentar fazer juntas um ceviche de cogumelos. Siim, isso mesmo, e ficou uma gostosura incrível! Perfecto!

Usei shimeji e paris e servi com milho e batata doce (que, segundo breve pesquisa no google, são os acompanhamentos tradicionais do ceviche peruano). 

Ceviche é especial, agrada muita gente (ahhh quem não ama?) e é facílimo de fazer, então vamos lá:


Ingredientes

Cogumelos
-500g shimeji
-250g cogumelo paris
-Suco de 6 limões (sem gomas do limão ou pedaços/cascas)
-Sal

Leite de tigre à la Marina
-Suco de 4 limões galego (sem gomas do limão ou pedaços/cascas)
-1/2 xícara de alho poró em pedaços
-3 dentes de alho picados
-3/4 de uma cebola roxa grande em pedaços
-1 colher de sopa de gengibre

"Cereja do bolo"
-1/4 de uma cebola roxa grande ralada ou em pedaços bem pequenos
-Pimenta malagueta (ou tua pimenta favorita) picadinha
-O quanto couber na mão de salsinha

Preparo:

Primeiramente, temperar o cogumelo com sal e adicionar o suco dos limões. Deixa-lo reservado por 30 minutos.

Bater os ingredientes do leite de tigre no liqüidificador até a mistura ficar bem homogênea (com a cebola roxa, o molho fica numa coloração rosa mais bonita do que com a cebola normal)

Coar os cogumelos que ficaram descansando no limão e guardar esse suco na geladeira, sei lá, mas não vamos usa-lo na receita (claro que se tu preferir, vá em frente, duvido que fique ruim pra quem não tem limites ao azedo, hehe)

Misturar os cogumelos com o leite de tigre e adicionar os pedaços de cebola roxa, de pimenta picadinha e de salsinha.

;D

Uma dica é servir com batata doce e milho cozidos na água doce (açúcar e canela)


sexta-feira, junho 7

Assado de chuchu

O blog ficou sem movimento esses dias, né?
Essas últimas semanas foram bem intensas, e nesse último final de semana fiquei doente. D:

Fiz essa receita pra provar que chuchu não é sem graça e que pode até virar estrela de um ótimo assado. Eu sei que um monte de gente duvida e faz piada do pobre do chuchu. Mas sinceramente, de uns tempos pra cá tenho tentado adicioná-lo em receitas o mais frequentemente possível porque ele é nutritivo (ótima fonte de potássio, vitamina A e C) e é muito mais barato do que os outros legumes nos mercados.

Tanta vantagem, que eu resolvi não ficar de birra com o tal e trazia chuchu pra casa com frequência. No começo, adicionava ele num molho do macarrão, num risoto de legumes... Mas aos poucos fui encontrando umas tantas receitas interessantes com ele na internet, uma delas encontrei nesse link e me deu a ideia de fazer um chuchu assado, coisa que nunca tinha experimentado.

Adaptei a receita com vários condimentos, cebola, gergelim e farelo de pão ao invés da farinha de rosca. Ficou muy bueno! Aqui vai a receita da experiência:

Ingredientes
-3 chuchus em pedaços
-1 cebola em pedaços
-4 colheres de azeite
-Farelo de 2 pães duros ou torrados
-Gergelim
-Chimichurri (tempero argentino composto de: salsinha, alho, cebola, tomilho, orégano, pimenta vermelha, pimentão, louro, pimenta do reino, mostarda, salsão; podendo haver muitas variações)
-Pimenta Calabresa
-Sal

Modo de fazer:
Colocar numa refratária o azeite, o chuchu, a cebola e misturar. Temperar com bastante chimichurri (1/4 de copo), a pimenta calabresa e o sal a gosto. Jogar por cima o farelo de pão, dar uma misturada e salpicar o gergelim. Colocar no forno alto por 25 minutos.


sexta-feira, maio 24

Picadinho de Champignon e Cenoura

Hoje resolvi fazer um picadinho que ficou pra lá de gostoso, aí vai a receita:

Ingredientes
1 xícara de chá de champignons pequenos em conserva
2 cenouras cortadas em pedaços
3 tomates picados
1 cebola grande picada
1/2 pimentão verde
3 dentes de alho picados
1 colher de sopa de creme vegetal
2 folhas de louro
1 colher de sopa de colorau
1/2 xícara de chá de caldo de legumes
Pimenta do reino a gosto
Orégano a gosto

Modo de preparo:

Refogar a cebola e o alho no creme vegetal por 3 minutos, adicionar a cenoura e refogar por mais 2 minutos. Temperar com a pimenta do reino, o louro e o orégano. Acrescentar pimentão verde, tomates,  champignons, caldo de legumes e colorau. Deixar na panela por cerca de 10 minutos em fogo médio mexendo de vez em quando.

Recomendo servir com molho de pimenta. (:

Voilà:


O Picadinho é uma receita carioca, fácil, que dá a possibilidade de fazer com diversos ingredientes diferentes. Os acompanhamentos que costumam ir muito bem ao lado dele são o arroz, a farofa, a banana frita e uma saladinha.

quarta-feira, maio 15

Cuca de Maçã (SC)

Ontem, durante uma boa dose de tpm misturada com gripe, dor nas costas e stresses, fiquei pensando em fazer alguma coisa no final do dia, pra me alegrar um pouco.

Eis que percebi que não tinha nenhuma receita doce no blog até agora. E eu tava precisando adoçar um pouco o paladar, o corpo, a mente, a alma sei lá. Então resolvi por em ação uma receita que já tava pensando em experimentar há um tempo, a cuca de maçã!

Não encontrei nenhuma receita de cuca vegana na internet, e resolvi pegar 4 receitas diferentes de cucas tradicionais do sul e ir fazendo a substituição de ingredientes conforme os que eu já tinha em casa e o que eu acreditava que fosse dar certo.

A cuca ficou mais escurinha do que o normal porque usei açúcar mascavo, mas acredito que açúcar cristal dê igualmente certo para quem preferir (apesar de eu pessoalmente achar que o açúcar mascavo dá um sabor delicioso!).

A receita ficou uma delícia e eu espero que galera se delicie com ela também. É ótima pro friozinho dessas noites, uma belezura!

Ingredientes
2 maçãs cortadas em pedaços

Massa:
2 colheres de linhaça
1 xícara de açúcar mascavo
3/4 xícara de creme vegetal
1 & 1/2 de farinha de trigo
1/2 xícara de farinha de trigo integral
Raspas de um limão pequeno
1 colher de sopa de fermento em pó
3/4 xícara de leite de soja

Farofa:
3 colheres de sopa de creme vegetal
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
4 colheres de sopa de farinha de trigo
Canela a gosto
Uva-passa a gosto

Preparo

Antes de qualquer coisa, acrescente à linhaça 4 colheres de sopa de água e deixe-a reservada hidratando por cerca de 5 minutos.

Junte o creme vegetal e o açúcar numa bacia e misture até ficar homogêneo

Adicione a linhaça e misture

Adicione as farinhas, as raspas de limão, o fermento e o leite de soja e misture novamente até virar uma massa homogênea

Coloque a massa numa forma untada e reserve.

(É uma boa aproveitar esse momento pra ir pré-aquecendo o forno)

~~~

Numa bacia, adicione todos os ingredientes da farofa e misture com um garfo até obter a textura de uma farofa (foto). Coloque mais farinha de trigo se necessário. Reserve.

~~~

Coloque os pedaços de maçã por cima da massa da cuca. Afunde um pouquinho na massa. Cubra-a inteira com as maçãs (foto), e jogue a farofa em cima.

Coloque no forno pré-aquecido e espere cerca de 30-35 minutos (Deixe um pouco mais se quiser mais crocante, como é o meu caso.)



Voilà!



Obs. A cuca quentinha é super especial! Quando esfria ela perde um pouco a crocância... Recomendo servi-la um pouco depois de tirá-la do forno. (:

terça-feira, maio 14

Pão Des-Queijo


Descobrimos o segredo da tão polêmica receita de pão des-queijo: batata-baroa!

A consistência e o sabor são ideais pra preparar a massa, fora que a cor deixa  os pãezinhos bem fidedignos ao original, tornando essa uma receita ótima para fazer aos montes, congelar e reassar na hora H. E então comer, comer, comer...




Ingredientes

4 xícaras de polvilho doce

1 xícara de polvilho azedo
3 xícaras de purê de batata baroa (mandioquinha)
2/3 de xícara de óleo vegetal (azeite, canola, milho, soja...)
1/2 xícara de água morna
4 colheres de chá de sal


Modo de Preparo 

Adicione os demais ingredientes ao purê ainda morno (é importante não deixar esfriar). Misture com calma até formar uma massa que solte na mão. Faça bolinhas e asse em forno médio por aproximadamente meia hora. Não precisa untar a forma pois o óleo da massa já dá conta do recado. 

Rende 80 pães des-queijo com 3cm de diâmetro.

Sugestão: pode-se adicionar o que bem entender à massa como tempero ou recheio, como alecrim, orégano, pimenta do reino, azeitonas, alcaparras, tomate seco, manjericão...

Com essa daqui não tem quem segure, é larica boa na certa!

terça-feira, maio 7

Suco de cenoura e espinafre

Resolvi postar hoje a receita de um suco bem simples, curativo e desintoxicante. Ele é ótimo, por exemplo, para inflamações de garganta por conter muita vitamina A e betacaroteno que age como anti inflamatório.

Pra completar, é muito gostoso. (;


Ingredientes
-500ml de água de coco
-Meio pé de espinafre (apenas as folhas, senão fica muito fibroso)
-Uma cenoura ralada
-Melado

Bater a água de coco, o espinafre e a cenoura no liquidificador (bater bem)

Coar o suco e adoçar com o melado de cana.

terça-feira, abril 30

Pão básico

Olá!

Esse final de semana fiz um workshop chamado "pães para preguiçosos" com o Pedro Biz. Foi bem maneiro. O encontro foi bem aconchegante e ele ia ensinar a fazer três tipos de pães, e umas bruschettas gostosas. Dessas receitas de pão, duas já são veganas por natureza e a terceira vou ainda adaptar. Além disso, ele deu várias dicas e deu várias ideias de coisas para acrescentar às receitas. Muito legal! (:

A receita do Pão Básico é bem simples. Eu coloco aqui a forma como eu gostei de fazer, mas dá para acrescentar uma coisinha ou outra, sem problemas. Uns temperinhos ficam deliciosos!

Ingredientes
-2 xícaras de farinha de trigo
-1 xícara de farinha de trigo integral
-1 colher de chá de sal
-1 colher de chá de fermento biológico seco
-1 xícara de água morna
-2 colheres de sopa de açúcar orgânico
-2 colheres de sopa de azeite de oliva

Modo de fazer:

-Juntar as farinhas, o açúcar e o sal e mexer bem

-Acrescentar o fermento e misturar

-Acrescentar o azeite e a água e misturar

-Sovar o pão por dez minutos

-Dar a forma desejada e deixar fermentar por pelo menos uma hora e meia. Você vai perceber o crescimento do pão.

-Depois da fermentação, pré-aquecer o forno e fazer uns cortes diagonais sobre a massa.

-Colocar para assar por 45 minutos a cerca de 200 graus



Voilà!


*Essa receita é para um pão de tamanho médio.



Para as bruschettas, basta tostar levemente as fatias do pão, passar um pouco de alho e acrescentar uma mistura de tomates picadinhos, azeite e manjericão. Fiz no aniversário da Priscila aqui em casa esse domingo e NHAM!



sexta-feira, abril 26

Salada com quinoa

Estou tão animada com o blog, que estou experimentando coisinhas na cozinha ainda mais que antes. Hoje a noite resolvi fazer uma saladinha de jantar. Fiz com o que tinha aqui em casa e ficou muito boa! Entonces lá vai mais uma receita:

Ingredientes
-Várias folhas de alface partidas em pedaços
-1 tomate grande picado
-1 cenoura ralada
-Shitake hidratado (ou fresco)
-Meio copo de quinoa

-3 colheres cheias de Shoyu
-Molho de pimenta a gosto

*Serve 2 pessoas

Modo de fazer:

-Colocar a quinoa numa panela com água e deixar cozinhar até ela se abrir (cerca de uns 6 minutos)
-Numa panela pequena, passar o shitake rapidamente num fio de azeite
-Misturar tudo
-Finalizar com o shoyu e o molho de pimenta a gosto

Estrogonofe de Shitake (Por Gabriel)

Hoje o Gabriel, flatmate firmeza, fez um almoço delicioso aqui em casa, e escreveu a receita pra eu publicar no blog!

Fico muito feliz de conviver com outras pessoas que adoram cozinhar. Fazemos da cozinha uma espécie de laboratório de sabores.



Ingredientes

70g de shiitake seco
1 cebola picada
350g de molho de tomate
200ml de leite de coco
1 colher de sal ou quanto bastar
3 colheres de sopa de shoyu
Pimenta do reino, ervas finas e orégano a gosto



*Serve 3 pessoas

Modo de fazer:
Hidrate o shiitake, refogue-o com cebola, azeite, shoyu e sal até secar a água que sai do shiitake. Acrescente o molho de tomate e deixe atingir o ponto de fervura e vá acrescentando o leite de coco. Deixe ferver por mais 5 minutos e está pronto. Se desejar, acrescente mais shoyu para dar cor ou sabor.

*Sem glúten*

Sugestão de acompanhamento: Arroz integral cateto vermelho e batata palha.


Foto pós-rango

quinta-feira, abril 25

Caruru (MA)

Ontem foi um dia bem especial! Eu tinha reunião com os colaboradores do Coletivo Barraco #55, no Complexo do Alemão. Tava atrasada e dessa vez a Johanna não foi junto comigo, ela tava em Botafogo e acabou indo de lá. Uma hora de percurso até lá sem ter com quem conversar! Mas apesar do horário de pico, consegui um lugar pra sentar no metrô e aproveitei pra continuar a leitura do livro The Power of Now, do Eckhart Tolle. E ah, que delícia é ler algumas das coisas que ele diz! Recomendo bastante o livro, como alimento pra alma mesmo, sei lá.

Chegando lá, vejo na mesa todos os ingredientes do caruru maranhense que eu tinha feito umas semanas atrás. O Eddu pegou a receita e me pediu que fizesse com ele de novo. Achei o máximo! Foi espontâneo e eu nem tava planejando cozinhar ontem, mas eu já tava pensando mesmo em colocar o caruru aqui no blog na próxima postagem, então tudo encaixou. Eu e o Eddu fizemos o rango da galera.

Normalmente, quando faço o caruru, eu acrescento maxixe e adooro. Ontem não rolou o maxixe, mas eu vou explicar quando ele entra na parada, pra quem quiser experimentar. (:

Ingredientes
- 2 copos de quiabo cortado em rodelinhas (pode ser mais, sem medo! quiabo é o ingrediente principal e pode abusar dele, tudo depende do seu gosto)
-1/3 de copo de azeite de dendê
-1 copo de tomate picado
-1/4 copo de leite de coco
-1/2 copo de farinha de mandioca
-1 cebola picadinha
-1/2 pimentão verde picado
-2 copos de água
-1/2 copo de cheiro verde picado
-Óleo (ou azeite)
-Sal
-Pimenta do reino                                                                   
-Pimenta malagueta
-5 maxixes cortado em pedaços


*Serve 7 pessoas

Modo de fazer:

-Em uma panela grande, refogue a cebola, os tomates e o pimentão no óleo por cerca de cinco minutos, mexendo constantemente. Adicionar sal.

-Enquanto isso, colocar também o quiabo em outra panela e mexer de vez em quando. (Isso solta a baba do quiabo, que é especial pro caruru) e deixar no fogo baixo.

-Acrescentar o azeite de dendê na panela com o refogado de cebola (O cheiro que vai subir, nessa hora, é uma delícia pra todo mundo que ama comida nordestina!) e mexer um pouco. (Acrescentar aqui o maxixe, caso esteja usando)

-Adicionar a farinha de mandioca e a água (você pode colocar um pouquinho mais de farinha ou um pouquinho mais de água, se achar melhor). Misturar bastante a mistura até adquirir uma forma e uma textura que você goste.

-Acrescentar o quiabo babento que você deixou na outra panela e misturar tudo muito bem. Colocar mais sal a gosto e um pouco de pimenta do reino e caldo de pimenta malagueta (pode ser ela picadinha também) e qualquer outro tempero que você queira (coentro, cebolinha e salsa desidratados combinam muito bem!)

-Misturar bem e deixar mais 3 minutos no fogo, mexendo de vez em quando

-Pra finalizar, acrescentar o leite de coco e o cheiro verde e misturar muito bem.

Tá na mesa!
* Eu normalmente sirvo com um arroz simples. (;

É isso aí, gente, espero que gostem. Aliás, a receita não contém glúten!


E o melhor, na hora do jantar: gente feliz!

terça-feira, abril 23

Picadinho de Repolho Indiano e Fusili com Molho de Abóbora

 As receitas de hoje eu adaptei do blog Agdá. Não foram planejadas juntas e podem ser feitas separadas sem problema algum. Porém, as duas receitas juntas renderam um jantar delicioso e aprovadíssimo aqui em casa, recomendo.

Ingredientes
Do Picadinho de Repolho Indiano:
   - 1/2 repolho cortado em tiras fininhas
   - 1/2 copo de ervilha fresca (usei com a vagem)
   - 1/2 copo de funghi seco hidratado
   - 1 cebola picadinha 
   - 1 colher de chá de gengibre ralado
   - 1 pimenta malagueta picadinha
   - 1/2 colher de chá de açafrão
   - 1/2 colher de chá de cominho em pó
   - 1/2 colher de chá de curry
   - 1/2 colher de chá de pimenta calabresa
   - 1 colher de chá de mostarda escura
   - Sal a gosto
   - Óleo

Do Fusili com Molho de Abóbora:
   - 500g de fusili cozido
   - 1 cebola picada
   - 2 dentes de alho picados/amassados
   - 1 tomate sem pele e sem sementes, picadinho
   - 3 colheres de folhas de manjericão picadas
   - 3 copos de abóbora picada
   - 1 colher de chá de açúcar
   - 1 sachê de caldo de legumes
   - 1/2 colher de chá de cominho
   - Sal a gosto
   - Pimenta do reino a gosto
   - Óleo
   - Côco ralado (opcional)


*Serve 5 pessoas


Agora, mãos a massa!

Fusili com Molho de Abóbora:

- Refogar a cebola e o alho no óleo até dourar;

- Diminuir o fogo e acrescentar o tomate;

- Depois de um tempo, acrescentar um copo de água, o sachê de caldo de legumes, a abóbora, o sal, o açúcar, a pimenta do reino e o cominho e deixar cozinhar até reduzir;

- Acrescentar mais um copo de água até a abóbora amolecer bastante;

- Amassar a abóbora com o garfo ainda no fogo baixo;

- Desligar o fogo deixar o molho engrossar um pouco e acrescentar o manjericão;

- Misturar com o fusili

Servir com o côco ralado (inventei isso e ficou uma delícia, mas coloquei só por cima)

Picadinho de repolho indiano:
*Sem glúten

- Refogar a cebola com o curry e a mostarda no óleo até dourar;

- Acrescentar a pimenta malagueta, a pimenta calabresa, o gengibre ralado, o açafrão e o cominho e mexer em fogo baixo por 1 minuto;

- Aumentar o fogo, acrescentar o repolho e o sal e mexer bastante até ficar tudo bem misturado;

- Adicionar o funghi hidratado e as ervilhas e deixar no fogo até o repolho ficar mais molinho.

Introdução

Olá a todos!

"Ih, hoje não tem bife, que que eu cozinho agora?"
Eu já ouvi essa frase algumas vezes, e talvez você também. De repente você abre a geladeira e vê vários legumes, vegetais e outras coisas deliciosas que misturadas com uns temperos sensacionais ficariam muito melhor do que um bife passado na manteiga.

Este blog é um espaço para a cozinha vegana, e obviamente, espero que muitas pessoas que já seguem uma alimentação vegetariana aproveitem muito. Mas é mais que isso. É para qualquer pessoa que queira apenas expandir horizontes culinários.

A carne (do que quer que seja) virou em muitas casas quase imprescindível na preparação de uma refeição. E não existem motivos para que isso aconteça! O consumo inconsciente e vicioso de carne pode ser rompido a qualquer momento e de forma deliciosa. Antes de partir para uma alimentação vegetariana, eu costumava cozinhar muitos frutos do mar, e gostava muito. Sei que é difícil deixar certos hábitos, e já houve momentos em que eu mesma não resisti. É um caminho que não precisa ser abrupto. Deve, eu acho, seguir o aumento da consciência do próprio ser.

A parte que para mim sempre é a mais difícil é deixar de comer pratos que eu sempre amei de paixão e que seus sabores estão dentro de mim por memória afetiva. Afinal, minha aproximação ao vegetarianismo é recente, apesar de sempre ter comido muita comida natural com os meus pais; e cozinho comida vegana há um ano e meio apenas. Pensando nisso, resolvi fazer um projeto aqui neste blog de criar releituras de receitas típicas brasileiras sem ingredientes animais. Quero ser fiel com os sabores, cheiros e texturas dos pratos. Além disso, vou colocando outras receitinhas adaptadas e outras criações ao decorrer do tempo.

Pretendo, também, postar dicas de restaurantes, feiras e mercadinhos que pode-se comprar comida sem gastar muito. Estou morando atualmente no Rio de Janeiro, em Ipanema, e por aqui é difícil encontrar coisas nesses termos. Mas eu e meus flatmates já encontramos alguns achados!!

Aliás, aqui em casa todo mundo cozinha, e o Gabriel e a Johanna também não comem carne. Eles com certeza terão um espaço no blog. (:

 Foto tirada em um mercadinho japonês na Liberdade, em São Paulo.